É possível pedalar em São Paulo ao som do vento, dos pássaros e dos grilos, com vento na cara, garoinha fina caindo gostosa nas costas, cheiro de mato, de flor e... do Rio Pinheiros: Bem vindo à Operação Pomar!
Entre as margens do Rio Pinheiros e a beirada dos trilhos da linha Esmeralda da CPTM há uma ciclovia pronta, só falta colocarem uma placa lá dizendo que ali é uma ciclovia. O trajeto pode te levar de Interlagos até o Ceagesp (antigo Ceasa), sem interferência de carros e com direito a capivaras descansando pelo caminho.
Além disso, pedalar por ali é se aproximar um pouquinho mais do Rio Pinheiros e ver – e sentir – o estrago que fizeram no rio que corre ao contrário, que está sujo, fedido e poluído e, ainda assim, abriga a vida de plantas e animais que lutam contra toda essa degradação.
Nas duas cidades em que morei no interior do Estado, sempre me chamou a atenção a relação que a população tem com o rio que passa pela cidade. Em Sorocaba, os moradores se orgulham de ver a recuperação do Rio Sorocaba, os peixes reaparecendo, as águas clareando. Em Piracicaba, então, nem se fala! O Rio Piracicaba, tema de canção, parece ser a roldana que move toda a cidade. As manifestações artísticas e culturais, a gastronomia, a história... tudo gira em torno do Rio.
Agora, em São Paulo, quando olho para os rios Pinheiros e Tietê, tenho a sensação de que eles foram vítimas de uma cidade que se esqueceu de suas águas. Afinal, quem é que foi que sujou tudo aquilo ali? Fomos nós, oras. Pedalar beirando o Rio Pinheiros é como olhar para o próprio umbigo e pensar “poderia ser perfeito, se não fosse a nossa gana e obsessão por desenvolvimento, sem levar em conta que ali havia um rio com vida, muita vida”.
Ao mesmo tempo, estar ali é ter mais vontade de olhar para a cidade e querer vê-la sempre melhor. É se perguntar: “como posso ajudar?”. É ter a clara noção de que uma São Paulo mais viva, mais humana é possível e isto nem é tão difícil assim. Como primeiro passo sugiro: pegue a sua bicicleta e conheça a sua cidade. Um outro olhar é sempre possível. Talvez você até descubra que ali, no meio dos carros, do cimento e do desenvolvimento, existe um rio que clama por vida.
Fotos da "Operação Pomar" estão no: http://picasaweb.google.com.br/EvelynAraripe/OperacaoPomarPedalandoEAprendendo
Entre as margens do Rio Pinheiros e a beirada dos trilhos da linha Esmeralda da CPTM há uma ciclovia pronta, só falta colocarem uma placa lá dizendo que ali é uma ciclovia. O trajeto pode te levar de Interlagos até o Ceagesp (antigo Ceasa), sem interferência de carros e com direito a capivaras descansando pelo caminho.
Além disso, pedalar por ali é se aproximar um pouquinho mais do Rio Pinheiros e ver – e sentir – o estrago que fizeram no rio que corre ao contrário, que está sujo, fedido e poluído e, ainda assim, abriga a vida de plantas e animais que lutam contra toda essa degradação.
Nas duas cidades em que morei no interior do Estado, sempre me chamou a atenção a relação que a população tem com o rio que passa pela cidade. Em Sorocaba, os moradores se orgulham de ver a recuperação do Rio Sorocaba, os peixes reaparecendo, as águas clareando. Em Piracicaba, então, nem se fala! O Rio Piracicaba, tema de canção, parece ser a roldana que move toda a cidade. As manifestações artísticas e culturais, a gastronomia, a história... tudo gira em torno do Rio.
Agora, em São Paulo, quando olho para os rios Pinheiros e Tietê, tenho a sensação de que eles foram vítimas de uma cidade que se esqueceu de suas águas. Afinal, quem é que foi que sujou tudo aquilo ali? Fomos nós, oras. Pedalar beirando o Rio Pinheiros é como olhar para o próprio umbigo e pensar “poderia ser perfeito, se não fosse a nossa gana e obsessão por desenvolvimento, sem levar em conta que ali havia um rio com vida, muita vida”.
Ao mesmo tempo, estar ali é ter mais vontade de olhar para a cidade e querer vê-la sempre melhor. É se perguntar: “como posso ajudar?”. É ter a clara noção de que uma São Paulo mais viva, mais humana é possível e isto nem é tão difícil assim. Como primeiro passo sugiro: pegue a sua bicicleta e conheça a sua cidade. Um outro olhar é sempre possível. Talvez você até descubra que ali, no meio dos carros, do cimento e do desenvolvimento, existe um rio que clama por vida.
Fotos da "Operação Pomar" estão no: http://picasaweb.google.com.br/EvelynAraripe/OperacaoPomarPedalandoEAprendendo
Oi, Evelyn
ResponderExcluirFala mais dessa ciclovia. Pode mesmo pedalar nela? Qualquer dia? Onde entra/sai? Trem trechos de terra?
Obrigada.