Apesar da avenida mais famosa do país não ter flores, árvores, rios e cachoeiras, ela não deixa de ser um cenário interessantíssimo, palco principal das bicicletadas, sede da Praça do Ciclista e sempre garantia de pedaladas com muita emoção! Por isso, nada mais justo que ocupar o espaço com barracas, comidinhas, vinho, música e muita alegria.
Mas, antes de ocuparmos a nossa praça, é preciso humanizar o trânsito e nessa última Bicicletada, em meio a uma chuva fina e intensa, nós fomos o trânsito. Em vez de formarmos a grande massa e fechar as vias da Av. Paulista, seguimos no meio dos carros, parados no eterno congestionamento do final das tardes de sexta e fluímos livres no trânsito. Aliás, nós também somos o trânsito... com a diferença que conseguimos transitar livremente se causar congestionamentos.
Ainda antes de armarmos o acampamento, passamos pelo centro numa das voltas mais bonitas que já dei com a Bicicletada: Anhangabaú, Largo do Paissandú, Estação da Luz, Praça da República... bem diferente das tradicionais voltas pelo centro passando pelo Sé. O centro velho de São Paulo é lindo e tomado por bicicletas então... é maravilhoso!
Aí sim. Fomos o trânsito, pedalamos pela cidade, visitamos o centro velho e voltamos à Praça para ocuparmos o espaço que é de todos. Barracas, violão, vinho, comidas, felicidade, conversas, fogueira... e a noite foi passando, o dia clareando e a Bicicletada mais longa que eu já ouvir falar - deve ter tido umas 15 horas de duração - chegava ao fim. Ou melhor, ao começo: de uma cicloviagem até Sorocaba!
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